Ana Maria Roeder agradece à diretoria pela conquista de
    mais este benefício colocado à disposição dos associados.

Foi inaugurado no sábado (dia 6 de novembro) o Salão de Festas da Sede Campestre do Sindicato dos Empregados do Comércio, localizada no Bairro Três Rios do Norte. Aproximadamente 200 pessoas, entre comerciários e convidados, compareceram ao ato, que contou ainda com a presença de sindicalistas da região, dos presidentes da CUT/SC (Central Única dos Trabalhadores), Neodi Giachini e da Fecesc (Federação dos Empregados do Comércio de Santa Catarina) Francisco Alano. A presidente do Sindicato, Ana Roeder, em seu discurso, lembrou das bandeiras de luta do movimento sindical e destacou o fim do trabalho aos domingos, uma das mais antigas reivindicações dos comerciários, mas, que infelizmente, ainda não foi atendida. Ana também fez questão de agradecer aos pedreiros responsáveis pela obra. No ato inaugural uma placa com o nome de toda a atual diretoria foi descerrada. "Somos pessoas comprometidas com o bem estar do trabalhador e esse espaço é para o lazer da nossa categoria", salientou a sindicalista. Um delicioso almoço foi servido para todos os convidados.

O presidente da Fecesc, Francisco Alano, destacou a importância de um espaço de lazer para os empregados do comércio e o valor político e social do encontro e da confraternização dos trabalhadores. "Os grandes empresários desta cidade têm seus espaços de lazer e agora nós também temos um local apropriado para trazer nossa família, nossos amigos e nos divertirmos", afirmou, lembrando que o comerciário associado ao Sindicato tem acesso livre ao local, desde que se responsabilize pela limpeza e manutenção. "Para nós trabalhadores, o salário termina já no dia 10, mas o mês vai até o dia 30. Então, é importante que os comerciários possam contar com um local de lazer desse nível", ressaltou.

Da mesma opinião partilha o presidente da CUT/SC, Neodi Giachini, que destacou a luta pela redução de jornada de sem redução de salário, atualmente a principal bandeira de luta de todos os trabalhadores brasileiros. De acordo com ele, é possível reduzir a jornada de trabalho sem prejuízo da economia. "Os trabalhadores dobraram a produção nas últimas décadas e, no entanto, não tiveram o salário dobrado e citou como exemplo o ramo de Alimentação, onde, há alguns anos, eram desossadas quatro coxas por minuto e agora, 8. O presidente da CUT estadual também lembrou da luta vitoriosa pela implantação do piso estadual de salário, que entra em vigor a partir do ano que vem, "graças a todos os trabalhadores de Santa Catarina".